quinta-feira, 16 de março de 2017







O Alpinista

O alpinista detalha, prepara, e escala,
Supera obstáculos conquista o topo,
Descortina o horizonte
E bebe a beleza da conquista.

Para não perder o equilíbrio,
É parte de sua meta, ser amigo dos ventos
Conta com a solidariedade dos amigos
Para concluir a jornada.

A vida nos faz alpinista,
Percorrer os caminhos com segurança,
É nosso objetivo,
Buscar a Paz, em cada coração,
Em cada ato, em cada ação realizada.

Nos permitindo assim,
Concluir nossa jornada.
Desejo a todos o sentimento de paz.

Dora Dimolitsas





terça-feira, 14 de março de 2017




O nascer da poesia

E como um jardim que brota.
No asfalto, ou entre espinhos,
No campo, ou na estufa,


Vai brotando e nascendo.

Que a perfeição da luz, traga
Até você, o reflexo da energia,
da vida, e do amor.


Com a beleza das palavras
O sentimento, arrebenta o peito e nasce.
As verdades vão brotando
Como uma flor desabrochando


Até o seu florir total,

E como um ser carente de existência
Precisa ir para o papel
Criar pernas,  asas, e voar.

Assim é a poesia.

Dora Dimolitsas




O poema, por muitos séculos, foi atrelada a função narrativa que atribuía a ele a necessidade de representar a realidade. Se observarmos, por exemplo, as epopeias gregas, escritas em versos, cuja função era de registrar feitos heroicos que exaltam os guerreiros vitoriosos, cantando a coragem, a nobreza, o valor e os costumes do homem grego, perceberemos que o poema exerceu também a função referencial, apesar de Paz (1993, 102) chamar a atenção para o fato das epopeias, serem antes de tudo, poemas e assim necessitarem ser lidas: "A Odisséia descreve costumes de indiscutível interesse para o historiador, mas não é nem um relato de história nem uma reportagem etnográfica: é um poema, uma criação verbal.,


  
ENXERTO

Ando
Colando pedaços,
Costurando cores
Pintado o salão,


Pedaços perdidos
Na lagrima contida,
Alma sofrida
Pedaços colados,


Costurados e enxertados,
Por ser originais
Não ouve rejeição.
Na festa do
Salão ganhei o brasão.

Dora Dimolitsas



sexta-feira, 10 de março de 2017



 Na cama: o beijo (Henri de Toulouse-Lautrec, 1892)

toulouse

NOITE DE SOL 
 
Na noite, lençóis macios 
Testemunham imagens
Que em teu olhar pasmo se faz

.
O corpo nu, inteira cobiça,
Um busto que faz as mãos tremer
Deixando transpirar. 

Desejos no beijo, no abraço,
Bombolinar, sonhar entre os lençóis,
Amar, deixar o sol brilhar.
Dora Dimolitsas

quinta-feira, 9 de março de 2017




O barco parado




Reflete solidão.

Reflexo sobre a agua

  Mexe com a razão




É final de tarde,

Pequenos animais

Insinuan-se imponentes



Pássaros coloridos,

E os seus filhotes.

O Sol poente


 È um beijo ardente.



A cascata saúda a natureza

Exibindo sua beleza,

O verde da água mostra


Peixes, botos e  outros inúmeros animais.


Que interagem com gente.

Precisamos preservar a natureza!



Dora Dimolitsas

terça-feira, 7 de março de 2017


 










Reflexão

 
Na areia fina,

As marcas dos pés molhados

Que você deixou.


O horizonte azul,

Reflete o mar que se agita,

Espumas brancas

Em uma dança frenética.


Barcos e pássaros festejam

A beleza da lua vermelha

Exibibindo-se no horizonte.


Sentada na pedra

Deixo meu pensamento criar asas

Uma construção universal.


Dora Dimolitsas