domingo, 10 de março de 2013



Dedico este texto a alguém que amo muito  que sofre diariamente as dores do panico.

Essa amargura que fura o peito arranca a esperança, e Anula a existência,
Transforma o dia a dia em eterna batalha, com fantasmas criados nas sombras dos neurônios.
Essa necessidade de segurar o tempo que voa, é como nuvens que passam sem que exista como segura-la.
Essa brevidade que causa pânico, e não tem como parar o relógio,
Deixando um desejo imenso de controlar tudo, agarrar o tempo que escapa das mãos.
Deixando tudo a deriva em uma grande bolha, que pode explodir a qualquer momento.
Tempestade impiedosa joga no balanço da vida indiferente, deixando confuso  e perdido sem ter onde agarrar-se.
Essa amargura que fura o peito arranca a esperança, e Anula a existência, faz  da vida um pesadelo infernal.

Dora Dimolitsas