quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


Os rituais sagrados forçam o meu ego a
Estabelecer  elos entre meus pólos.
Esculpidos  como  pedras, preso em rochas,
Encravados no tempo .

Sou catedral  em  todos seus mistérios,
como fogo  na purificação,
e a fumaça levando cada partícula,
espalhando os mistérios no ar.

crânios gritam em busca de seus corpos
levados pelo gandhi
lua e  sol, em pleno eclipse
                      dançam na brisa da noite,
                                          saudando a multidão,
olhos  fixos no tempo,
escondem as mascaras  na perspectiva de
não enxergar  os caminhos tortuosos  a  frente.
Eu terra, Eu pedra, Eu vento, Eu fogo, Eu ,Eu água, EU.
Afinal  quem sou?
 
Querendo  fundir-me a natureza
Enfeito-me de cores,  remo no mar da vida
A  procura de mim.
 Dora Dimolitsas