sábado, 4 de março de 2017
Sou Pássaro
Pelo mundo perambulei
Cansada um dia parei,
E como pássaro,
Na poesia pousei.
As faíscas materializam-se
E caminham na esfera palpável das artes.
A construção criativa coloriu
O panorama do meu consciente
Fazendo meus ideais poéticos
Como uma obra de arquiteto.
Tomando formas, criando imagens,
Dançando ao vento,
Flautas soltas soltam notas musicais,
Acompanhada por véus esvoaçantes.
Dora Dimolitsas
O banho da noiva
A visão da pele nua
Desperta paixão.
Com perfume de rosas soltas.
Feito pétalas macias
A noiva desabrocha,
E com seu corpo nu
Banha-se suavemente
Perfuma liberando seu aroma
Despertando cobiça...
O banho possibilita um grande
Bem estar, suave e prazeroso.
Impregnando a imaginação.
Em trajes de noiva belo e suave
A noiva segue para os braços de seu amado,
Cumpre o caminho escolhido
Perpetuar a vida ao lado
De um companheiro
Dora Dimolitsas
A visão da pele nua
Desperta paixão.
Com perfume de rosas soltas.
Feito pétalas macias
A noiva desabrocha,
E com seu corpo nu
Banha-se suavemente
Perfuma liberando seu aroma
Despertando cobiça...
O banho possibilita um grande
Bem estar, suave e prazeroso.
Impregnando a imaginação.
Em trajes de noiva belo e suave
A noiva segue para os braços de seu amado,
Cumpre o caminho escolhido
Perpetuar a vida ao lado
De um companheiro
Dora Dimolitsas
NOS
BARES
Nos
finais de semana bares lotados.
À noite, bandas de garotos
Iniciando uma carreira promissora,
À noite, bandas de garotos
Iniciando uma carreira promissora,
Demonstração de talentos.
As
luzes piscando,
E jovens adolescentes
E jovens adolescentes
Com
seus ficantes.
A
noitada começa,
Dança agarradinho,
Dança agarradinho,
Cochicho
no ouvido
Dança sensual faz a garotada suspirar.
Dança sensual faz a garotada suspirar.
Sedução
é parte da noite,
Fala
macia, e a noite chama cama.
Aos pais, a incerteza e espera anciosa,
Aos pais, a incerteza e espera anciosa,
A
quase certeza do neto chegando.
Dora
Dimolitsas
quinta-feira, 2 de março de 2017
Saudade
Belezas mostram
Ondas que vai e vem
Raios de sol na água,
E reflexos luminosos,
São perolas da naturez
E nós leva a reflexão,
Transporta lendas
Fazendo da vida um
momento,
E do momento uma vida,
E do momento uma vida,
A saúdade, é igual a agua,
Trasparente e refletirá sempre
A imagem da pessoa ausente.
Dora Dimolitsas
quarta-feira, 1 de março de 2017
AURORA DEUSA DA MANHÃ
Aurora, deusa da manhã.
Abre o sol,e vem montada
Em Cavalos brancos,
Saúda as dríades;
Encanto de Orfeu;
Inspira, Fidias, e Homero.
Acompanha Vênus,e as graças,
Dão as mãos em danças de boas ações;
Enche os corações de encanto e vida
Musas em pégasos
Protegem as artes, ciências, e letras
Na fonte de Hipocrene.
Doroty Dimolitsas
Doroty Dimolitsas
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Um video bem interessante espero que vcês gostem de
nosso trabalho no Centro Cultural São Paulo
Um poema para todos os meus amigo
comemorativo a Zumbi dos Palmares
Zumbi dos Palmares O Pilar,
Onegro guerreiro que grita que fala
É palmeira, sem eira nem beira
Vagabundo no mundo,
Açoitado , coitado
Aquimera de uma era
Fortaleza de uma nação
Cada negro carrega no peito
O orgulho da pele,do sangue que sangra,
Que pulsa que grita Zubi dos Palmares ,O Pilar,
O negro guerreiro do sangue que pulsa,
Que grita, e agita.
É o Atlas negro,
A espinha dorsal,no meio do milharal,
Ou do cafezal ,
Na senzala e na sala.
Só se fala do mala ,
Daquele que fala,
Que grita, e agita.
Mesmo sabendo que pode
ficar sem as tripas.
Dora Dimolitsas
comemorativo a Zumbi dos Palmares
Zumbi dos Palmares O Pilar,
Onegro guerreiro que grita que fala
É palmeira, sem eira nem beira
Vagabundo no mundo,
Açoitado , coitado
Aquimera de uma era
Fortaleza de uma nação
Cada negro carrega no peito
O orgulho da pele,do sangue que sangra,
Que pulsa que grita Zubi dos Palmares ,O Pilar,
O negro guerreiro do sangue que pulsa,
Que grita, e agita.
É o Atlas negro,
A espinha dorsal,no meio do milharal,
Ou do cafezal ,
Na senzala e na sala.
Só se fala do mala ,
Daquele que fala,
Que grita, e agita.
Mesmo sabendo que pode
ficar sem as tripas.
Dora Dimolitsas
nenhuma marcação com mais um
3 comentários
https://youtu.be/SZL8jDv1ddU
https://youtu.be/SZL8jDv1ddU
https://youtu.be/007R2xQ35ZQ
https://youtu.be/_JhGGQpSGuY
Ganhei este poema e com carinho publico em gratidão.
Amizade
Amizade
À Amiga Poetisa
AmaDORAda DORA Dimolitsas,
Na poesia também on-line,
Excelsa rainha,
Das belas letras,
Farol - alfa-estrela,
A exuberante e querida DOROty,
Com olhar de argúcia
De olhos - di-amantes,
Quais os dos argonautas,
Que vêem o denso, o profundo,
O alto, o rico e o distante,
Pois, grega também
Até no sobrenome,
Dedico essa homenagem,
Em é-ternizante tributo
De gratidão pela,
De seu níver, passagem.
Um simples poema
Para sua real diadema.
Ela é da escol
Dos que sentem
Um coração a pulsar
Por detrás de um monitor,
E, sem hipocrisias,
A sério o levar,
Crente praticante que o Amor
Se manifesta em
Várias modos de Amar
Pela sua presença esperante,
Os amigos lhe brindam,
A você, tenaz e perseverante
Que nos asseVERA ser preciso
No oceano da vida
Persistir navegante.
A despeito de TEMPoral,
Conquistando o valer a pena
Almejar viver, não a banal,
E, SIM, a vida plena,
Não a venal,
A burguesa pequena,
A TEMPo e a contraTEMPo.
DORA não deita palavra fora.
De seus lábios emanam
Vera jóias raras:
Conselhos prudentes e sábios,
Versos sintéticos e concisos,
Do prazer e da DOR,
Que modela e molda,
Mestra da vida, mor,
Ex-peri-enciados e exAURIdos.
Da Avenida Paulista,
PULMÃO da DesvAIRada,
E frenética Paulicéia,
Recita a neomoderna artista.
Ela, Delmundo Poetisa,
deCLAMA e canta
As dores e as alegrias,
A-com-PANha e encanta,
As ESPERANÇAS e melancolias
Do seu quintal
E do mundo global-
Izado, com sentimento
De coração grandioso,
As, deles, odisséias,
Esperançoso
Nas suas epopéias
Rumo à Terra
De Justiça social
E sem guerras.
---À DORA, com(o) afeto e carinho; 11/03/08, n.º 1341. Formatação de imagem por Stela Emilia Gusmão.
Gabriel da Fonseca
AmaDORAda DORA Dimolitsas,
Na poesia também on-line,
Excelsa rainha,
Das belas letras,
Farol - alfa-estrela,
A exuberante e querida DOROty,
Com olhar de argúcia
De olhos - di-amantes,
Quais os dos argonautas,
Que vêem o denso, o profundo,
O alto, o rico e o distante,
Pois, grega também
Até no sobrenome,
Dedico essa homenagem,
Em é-ternizante tributo
De gratidão pela,
De seu níver, passagem.
Um simples poema
Para sua real diadema.
Ela é da escol
Dos que sentem
Um coração a pulsar
Por detrás de um monitor,
E, sem hipocrisias,
A sério o levar,
Crente praticante que o Amor
Se manifesta em
Várias modos de Amar
Pela sua presença esperante,
Os amigos lhe brindam,
A você, tenaz e perseverante
Que nos asseVERA ser preciso
No oceano da vida
Persistir navegante.
A despeito de TEMPoral,
Conquistando o valer a pena
Almejar viver, não a banal,
E, SIM, a vida plena,
Não a venal,
A burguesa pequena,
A TEMPo e a contraTEMPo.
DORA não deita palavra fora.
De seus lábios emanam
Vera jóias raras:
Conselhos prudentes e sábios,
Versos sintéticos e concisos,
Do prazer e da DOR,
Que modela e molda,
Mestra da vida, mor,
Ex-peri-enciados e exAURIdos.
Da Avenida Paulista,
PULMÃO da DesvAIRada,
E frenética Paulicéia,
Recita a neomoderna artista.
Ela, Delmundo Poetisa,
deCLAMA e canta
As dores e as alegrias,
A-com-PANha e encanta,
As ESPERANÇAS e melancolias
Do seu quintal
E do mundo global-
Izado, com sentimento
De coração grandioso,
As, deles, odisséias,
Esperançoso
Nas suas epopéias
Rumo à Terra
De Justiça social
E sem guerras.
---À DORA, com(o) afeto e carinho; 11/03/08, n.º 1341. Formatação de imagem por Stela Emilia Gusmão.
Gabriel da Fonseca
domingo, 26 de fevereiro de 2017
Hoje deixo para vocês,um video do yutube falando um pouco do que é História Cultural,
assim, pouco a pouco vamos discutindo sobre Cultura, conto com vocês ,e suas opiniões
https://www.youtube.com/watch?v=6qyyIcPGpEQ
E aqui deixo meu poema de hoje.
O cume a ser
atingido
Causa frenesi no imaginário político.Consciências sem limites,
Desejos centralizador,
Igual a serpente.
Santo do pau oco
Humilham e desabonam
Seus leitores
Estupram os estados.
E com com suas canetas
Chicoteia o povo que o elegeu.
O povo se debate buscando
Se defender do poder
Centralizador, o mesmo que ele elegeu.
Dora Dimolitsas
O Poeta e a Boemia
O poeta ergue a taça
Flutuando na madrugada
Brindando a poesia e a boemia.
Onde o som das letras musicais
Reflete a luz da esperança.
Da arte verbal.
Num simbolismo metafórico
Das imagens abstratas
As cores do arco-íres
A luz deixa na água
No reflexo das árvores
Um beijo sem fim.
Tin-tin
Dora Dimolitsas
sábado, 25 de fevereiro de 2017
A linguagem poética
Traz o envolvimento perceptivo,
Criativo e principalmente belo.
Capaz de abraçar nossa alma por inteiro.
Ilustra e da cores a nossa imaginação,
O poeta em sua capacidade de ver e comunicar
Constrói todo um universo
Faz viagens, permitindo que sua criação
Tenha vida própria e alma...
As imagens transitam entre um elo e outro.
E assim o Poeta se comunica,
Cumprindo seu compromisso social
De levar beleza e cores
A todo espaço que pareça vazio..
Dora Dimolitsas
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
O tesouro
A Amazônia
Nosso tesouro cobiçado
Em completa devastação
Pede socorro à nação.
A fauna e a flora,rios,
Caminhos que abastecem a nação.
Um rio-mar, levando e trazendo o pão.
Com sua navegação.
Sementes germinando frutos,
Amazônia, Amazônia
Onde a lenda pousar,
E o uirapuru cantar.
Brasil seja do povo o novo olhar,
Implanta em cada coração
O verde da Nação.
As queimadas precisam acabar.
Dora Dimolitsas
Amazônia ou Amazónia é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul
O rio Amazonas, localizado na América do Sul, é o segundo rio mais extenso do mundo, com 6 992,06 km e mais de mil afluentes, sendo de longe o com maior fluxo de água por vazão, com uma média superior que a dos próximos sete maiores rios combinados.
Comprimento: 6.992 km
Área da bacia: 7.050.000 km²
Fluxo: 209.000 m³/s
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Cravada no mundo construo letras,
Signos não desbravados.
Versos, surgindo na tela da memória,
São pontos luminosos brilhando no alto,
Formam caminhos, suavizando
Minha densidade nebulosa.
Tem a força circulada pelo sangue
Que ferve nas entranhas
Como um navio Emergindo do fundo do mar
È quase sacro, belo como uma Rosa.
Dora Dimolitsas
Que ferve nas entranhas
Como um navio Emergindo do fundo do mar
È quase sacro, belo como uma Rosa.
Dora Dimolitsas
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Prosa
Existem momentos em que somos surpreendidos
Pela vida, e um turbilhão de fatos nós envolve de tal
Maneira que sentimos tirado o nosso chão,
Como a falta de vácuo, tudo fica suspenso,
E nossa própria coordenação fica automática.
Fazemos as coisas ,como um mero robô,
Claro que, pouco, a pouco voltamos a realidade
E ai tomamos as rédias das coisas, e voltamos a nós organizar
E é nestes momentos que aprendemos novas lições da vida.
E o ritmo enferveceste volta a girar, em um mundo que nós parece pessoal,
Onde tentamos com a força de um gladiador segurar os freios
Para logo sentir que somos meros expectadores
Somos estranho em nosso próprio universo,
A fragilidade de nossa existência vem ri de nossas determinações
E é ai ,que nós colocamos totalmente nas mãos do grande criador,
E então sentimos a harmonia da sabedoria nós envolver
Para assim, reconstruir nova direção.
Dora Doroty B J Dimolitsas
vácuo, para os físicos, é muito diferente daquele concebido pelo senso comum. O espaço vazio possui estrutura e apresenta intensa atividade, na forma de flutuações quânticas,
E nossa própria coordenação fica automática.
Fazemos as coisas ,como um mero robô,
Claro que, pouco, a pouco voltamos a realidade
E ai tomamos as rédias das coisas, e voltamos a nós organizar
E é nestes momentos que aprendemos novas lições da vida.
E o ritmo enferveceste volta a girar, em um mundo que nós parece pessoal,
Onde tentamos com a força de um gladiador segurar os freios
Para logo sentir que somos meros expectadores
Somos estranho em nosso próprio universo,
A fragilidade de nossa existência vem ri de nossas determinações
E é ai ,que nós colocamos totalmente nas mãos do grande criador,
E então sentimos a harmonia da sabedoria nós envolver
Para assim, reconstruir nova direção.
Dora Doroty B J Dimolitsas
vácuo, para os físicos, é muito diferente daquele concebido pelo senso comum. O espaço vazio possui estrutura e apresenta intensa atividade, na forma de flutuações quânticas,
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Comenda
Tiradentes Falasp - Federação das Academias de Letras e Artes do Estado
de São Paulo no Instituto Cultural da Fraternidade Universal !
Nossa que coisa linda ,muito obrigada meu nobre e querido amigo Thiago de Menezes.Academia de Letras de São Paulo FalasP
Obrigada Conde Thiago e nobre amigo.
Nossa que coisa linda ,muito obrigada meu nobre e querido amigo Thiago de Menezes.Academia de Letras de São Paulo FalasP
Obrigada Conde Thiago e nobre amigo.
Apresentação do Livro:
O prazer erótico da palavra de Lorenzo Falcão é uma combinação de jornalista, escritor e poeta
Quem gosta de poesia, de verdade, simplesmente gosta. Aprecia a leitura das palavras que o poeta foi encaixando ao longo dos versos, das estrofes e de cada poema, enfim. Por aí se dá o contato com a criação poética. Isso, que fique bem claro, em nível de quem consome e gosta do texto em verso, mas sem avaliações de caráter mais acadêmico, mais científico, por assim dizer... Pois, não é preciso um conhecimento erudito para gostar de poesia. É dessa forma que começo a falar sobre "Tamatiá", o mais recente livro de poesia de Daufen Bach. Escritor/poeta que vive neste continente que é Mato Grosso, especialmente, mais pra cima - ao Norte. Região mato-grossense menos habitada e mais recente na sua ocupação humana. Considero muito valoroso que a poesia brote em toda parte, pois ao poeta, não há limites geográficos. E Daufen Bach semeia a sua verve poética com intensidade e prazer, aliando-os ao conjunto de ações e de ativismo cultural que vem praticando num pedaço de Mato Grosso, onde o fazer poético é mais raridade do que lugar comum. Versejador guerreiro, daqueles que lapida a sua palavra e o seu gesto criador produzindo literatura com a boa qualidade. Como convém a um poeta escolado, Daufen não faz cerimônias com seus poemas eróticos em "Tamatiá". Não faz média, não titubeia. É verdadeiro e passa ao largo da pieguice. Os seus versos têm o que dizer e sabem como fazer isso, evocando imagens e temperos filosóficos. Há sexualidade e sensualidade em seu verso. Há aquela pegada poética suficiente para conquistar leitores. Tanto os já iniciados na arte do verso, como aqueles que pretendem experimentar a poesia, quem sabe, na carona do erotismo. A cada poema deste livro parece haver um ato sexual a desenrolar-se. Deve ser porque o sexo, que tem a ver com erotismo (pelo menos, era pra ter), esse assunto tão tabu, também precisar ser tratado com naturalidade e/ou pelo fato de que se sairmos derrubando paredes haveremos de nos encontrar com muita gente fazendo amor. Daufen parece fazer poesia como quem se deita na cama com a pessoa amada. E, por fim, reforço que a poesia de "Tamatiá" trata da sexualidade de forma espontânea, conforme deve ser a coisa. Alguns poemas são mais intensos, outros mais arrebatadores. Uns longos, outros mais breves. Sem precocidades e sem embromações. Dá prazer lê-los e cada verso tem seu tempo. Lorenzo Falcão é uma combinação de jornalista, escritor e poeta
O prazer erótico da palavra de Lorenzo Falcão é uma combinação de jornalista, escritor e poeta
Quem gosta de poesia, de verdade, simplesmente gosta. Aprecia a leitura das palavras que o poeta foi encaixando ao longo dos versos, das estrofes e de cada poema, enfim. Por aí se dá o contato com a criação poética. Isso, que fique bem claro, em nível de quem consome e gosta do texto em verso, mas sem avaliações de caráter mais acadêmico, mais científico, por assim dizer... Pois, não é preciso um conhecimento erudito para gostar de poesia. É dessa forma que começo a falar sobre "Tamatiá", o mais recente livro de poesia de Daufen Bach. Escritor/poeta que vive neste continente que é Mato Grosso, especialmente, mais pra cima - ao Norte. Região mato-grossense menos habitada e mais recente na sua ocupação humana. Considero muito valoroso que a poesia brote em toda parte, pois ao poeta, não há limites geográficos. E Daufen Bach semeia a sua verve poética com intensidade e prazer, aliando-os ao conjunto de ações e de ativismo cultural que vem praticando num pedaço de Mato Grosso, onde o fazer poético é mais raridade do que lugar comum. Versejador guerreiro, daqueles que lapida a sua palavra e o seu gesto criador produzindo literatura com a boa qualidade. Como convém a um poeta escolado, Daufen não faz cerimônias com seus poemas eróticos em "Tamatiá". Não faz média, não titubeia. É verdadeiro e passa ao largo da pieguice. Os seus versos têm o que dizer e sabem como fazer isso, evocando imagens e temperos filosóficos. Há sexualidade e sensualidade em seu verso. Há aquela pegada poética suficiente para conquistar leitores. Tanto os já iniciados na arte do verso, como aqueles que pretendem experimentar a poesia, quem sabe, na carona do erotismo. A cada poema deste livro parece haver um ato sexual a desenrolar-se. Deve ser porque o sexo, que tem a ver com erotismo (pelo menos, era pra ter), esse assunto tão tabu, também precisar ser tratado com naturalidade e/ou pelo fato de que se sairmos derrubando paredes haveremos de nos encontrar com muita gente fazendo amor. Daufen parece fazer poesia como quem se deita na cama com a pessoa amada. E, por fim, reforço que a poesia de "Tamatiá" trata da sexualidade de forma espontânea, conforme deve ser a coisa. Alguns poemas são mais intensos, outros mais arrebatadores. Uns longos, outros mais breves. Sem precocidades e sem embromações. Dá prazer lê-los e cada verso tem seu tempo. Lorenzo Falcão é uma combinação de jornalista, escritor e poeta
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