sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Do cálice flui a vida,
Sangra a chaga do homem,


Na bandeja exposta no altar
A carne metaforizada


É servida em fatias pequenas,
Saciando a efêmera espera humana.


Do homem firme no madeiro
A chama viva afirma a eternidade.


Dora Dimolitsas

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017


O tesouro 

A Amazônia
Nosso tesouro cobiçado
Em completa devastação
Pede socorro à nação.

A fauna e a flora,rios,
Caminhos que abastecem a nação.
Um rio-mar, levando e trazendo o pão.
Com sua navegação.

Sementes germinando frutos,
Amazônia, Amazônia
Onde a lenda pousar,
E o uirapuru cantar.

Brasil seja do povo o novo olhar,
Implanta em cada coração
O verde da Nação.
As queimadas precisam acabar.

Dora Dimolitsas




Amazônia ou Amazónia é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul
 









O rio Amazonas, localizado na América do Sul, é o segundo rio mais extenso do mundo, com 6 992,06 km e mais de mil afluentes, sendo de longe o com maior fluxo de água por vazão, com uma média superior que a dos próximos sete maiores rios combinados. 
Comprimento: 6.992 km
Área da bacia: 7.050.000 km²
Fluxo: 209.000 m³/s

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017







Cravada no mundo construo letras,
Signos não desbravados.
Versos, surgindo na tela da memória,

São pontos luminosos brilhando no alto,
Formam caminhos, suavizando
Minha densidade nebulosa.


Tem a força circulada pelo sangue
Que ferve nas entranhas

Como um navio Emergindo do fundo do mar
È quase sacro, belo como uma Rosa.

Dora Dimolitsas

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017


Para ter a luz do sol, cidade norueguesa           inaugura espelhos gigantes










Como espada afiada 
Ou arame farpado,
   Um lampejo em espiral
Esperanças Esquivas
  De uma hábil jornada.
De cantar ou sangrar
    Não como espelhos rachados.
   Ou estátuas de mármore
  Apenas um sol fluorescente


Dora Dimolitsas


  
Prosa 


Existem momentos em que somos surpreendidos
Pela vida, e um turbilhão de fatos nós envolve de tal
Maneira que sentimos tirado o nosso chão,

Como a falta de vácuo, tudo fica suspenso,
E nossa própria coordenação fica automática.
Fazemos as coisas ,como um mero robô,

Claro que, pouco, a pouco voltamos a realidade
E ai tomamos as rédias das coisas, e voltamos a nós organizar
E é nestes momentos que aprendemos novas lições da vida.

E o ritmo enferveceste volta a girar, em um mundo que nós parece pessoal,
Onde tentamos com a força de um gladiador segurar os freios
Para logo sentir que somos meros expectadores

Somos estranho em nosso próprio universo,
A fragilidade de nossa existência vem ri de nossas determinações
E é ai ,que nós colocamos totalmente nas mãos do grande criador,

E então sentimos a harmonia da sabedoria nós envolver
Para assim, reconstruir nova direção.


Dora Doroty B J Dimolitsas

vácuo, para os físicos, é muito diferente daquele concebido pelo senso comum. O espaço vazio possui estrutura e apresenta intensa atividade, na forma de flutuações quânticas,   

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Comenda Tiradentes Falasp - Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo no Instituto Cultural da Fraternidade Universal !
Nossa que coisa linda ,muito obrigada meu nobre e querido amigo Thiago de Menezes.Academia de Letras de São Paulo FalasP
Obrigada Conde Thiago e nobre amigo.
Apresentação do Livro:
 O prazer erótico da palavra de Lorenzo Falcão é uma combinação de jornalista, escritor e poeta




 Quem gosta de poesia, de verdade, simplesmente gosta. Aprecia a leitura das palavras que o poeta foi encaixando ao longo dos versos, das estrofes e de cada poema, enfim. Por aí se dá o contato com a criação poética. Isso, que fique bem claro, em nível de quem consome e gosta do texto em verso, mas sem avaliações de caráter mais acadêmico, mais científico, por assim dizer... Pois, não é preciso um conhecimento erudito para gostar de poesia. É dessa forma que começo a falar sobre "Tamatiá", o mais recente livro de poesia de Daufen Bach. Escritor/poeta que vive neste continente que é Mato Grosso, especialmente, mais pra cima - ao Norte. Região mato-grossense menos habitada e mais recente na sua ocupação humana. Considero muito valoroso que a poesia brote em toda parte, pois ao poeta, não há limites geográficos. E Daufen Bach semeia a sua verve poética com intensidade e prazer, aliando-os ao conjunto de ações e de ativismo cultural que vem praticando num pedaço de Mato Grosso, onde o fazer poético é mais raridade do que lugar comum. Versejador guerreiro, daqueles que lapida a sua palavra e o seu gesto criador produzindo literatura com a boa qualidade. Como convém a um poeta escolado, Daufen não faz cerimônias com seus poemas eróticos em "Tamatiá". Não faz média, não titubeia. É verdadeiro e passa ao largo da pieguice. Os seus versos têm o que dizer e sabem como fazer isso, evocando imagens e temperos filosóficos. Há sexualidade e sensualidade em seu verso. Há aquela pegada poética suficiente para conquistar leitores. Tanto os já iniciados na arte do verso, como aqueles que pretendem experimentar a poesia, quem sabe, na carona do erotismo. A cada poema deste livro parece haver um ato sexual a desenrolar-se. Deve ser porque o sexo, que tem a ver com erotismo (pelo menos, era pra ter), esse assunto tão tabu, também precisar ser tratado com naturalidade e/ou pelo fato de que se sairmos derrubando paredes haveremos de nos encontrar com muita gente fazendo amor. Daufen parece fazer poesia como quem se deita na cama com a pessoa amada. E, por fim, reforço que a poesia de "Tamatiá" trata da sexualidade de forma espontânea, conforme deve ser a coisa. Alguns poemas são mais intensos, outros mais arrebatadores. Uns longos, outros mais breves. Sem precocidades e sem embromações. Dá prazer lê-los e cada verso tem seu tempo. Lorenzo Falcão é uma combinação de jornalista, escritor e poeta