É noite
A luz avança sobre a noite,
o chicote enrosca –se no crânio,
Deixa o cérebro exposto
Sobre retorcidos caracóis,
Percorrendo a espuma do abismo.
Sobre faíscas rotativas,
Brotam galhos da árvore
Com dores abdominais
A cachoeira vinda dos olhos.
É o alimento para os frutos ,
Em forma de ovos estalados.
A árvore, com suas
Raízes fincadas ao chão,
balança em agonia,
um esforço sobre-humano,
a ajuda não chega...
E do ventre que sangra,
a vida se extinguiu.
A noite voltou.
Doroty B J Dimolitsas
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