Dedico
este texto a alguém que amo muito que
sofre diariamente as dores do panico.
Essa
amargura que fura o peito arranca a esperança, e Anula a existência,
Transforma
o dia a dia em eterna batalha, com fantasmas criados nas sombras dos neurônios.
Essa necessidade
de segurar o tempo que voa, é como nuvens que passam sem que exista como
segura-la.
Essa
brevidade que causa pânico, e não tem como parar o relógio,
Deixando
um desejo imenso de controlar tudo, agarrar o tempo que escapa das mãos.
Deixando
tudo a deriva em uma grande bolha, que pode explodir a qualquer momento.
Tempestade
impiedosa joga no balanço da vida indiferente, deixando confuso e perdido sem ter onde agarrar-se.
Essa
amargura que fura o peito arranca a esperança, e Anula a existência, faz da vida um pesadelo infernal.
Dora
Dimolitsas
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