Às vezes eu páro e penso na
capacidade de alguns seres
De ferir o irmão e de gratuitamente arrotar poder
Considerar-se um ser imortal, esquecendo-se
De ferir o irmão e de gratuitamente arrotar poder
Considerar-se um ser imortal, esquecendo-se
Que é pura carne, apenas Pó,
O pó de onde veio e para onde voltará,
Fico me perguntando, o que sentirá realmente na hora fatal.
A dor física muitas vezes, não dói tanto, quanto a dor causada
Na alma por alguém que estimamos,
Ficamos semelhantes a um passarinho de asas quebradas.
Não esperamos que na virada da esquina,a fera pule fora,
E sem piedade, use sua língua, faca afiada,
Que destrói grandes sonhos
Um mundo que poderia tomar forma real saindo do sonho
Incorporando a realidade.
Vendo meu semelhante agir com tanta dureza, pergunto:
Para que serve este coração que bate no peito, é pura pedra?
Para que serve a palavra disfarçada, se no peito
Ferve o coração azedo de arrogância,
Um firme propósito de passar por cima de qualquer um,
Para chegar aos seus reais objetivos.
Sinto-me envergonhada quando
Me aproximo de alguém com este perfil,
Pior ainda, quando convivo com pessoas assim.
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