segunda-feira, 29 de julho de 2013



Às vezes eu páro e penso na capacidade de alguns seres

De ferir o irmão e de gratuitamente arrotar poder

Considerar-se um ser imortal, esquecendo-se

Que é pura carne, apenas Pó,

O pó de onde veio e para onde voltará,

Fico me perguntando, o que sentirá realmente na hora fatal.

A dor física muitas vezes, não dói tanto, quanto a dor causada

Na alma por alguém que estimamos,

Ficamos semelhantes a um passarinho de asas quebradas.

Não esperamos que na virada da esquina,a fera pule fora,

E sem piedade, use sua língua, faca afiada,

Que destrói grandes sonhos

Um mundo que poderia tomar forma real saindo do sonho

Incorporando a realidade.

Vendo meu semelhante agir com tanta dureza, pergunto:

Para que serve este coração que bate no peito, é pura pedra?

Para que serve a palavra disfarçada, se no peito

Ferve o coração azedo de arrogância,

Um firme propósito de passar por cima de qualquer um,

Para chegar aos seus reais objetivos.

Sinto-me envergonhada quando

Me aproximo de alguém com este perfil,

Pior ainda, quando convivo com pessoas assim.

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