Poema a Jorge Amado
A Alma decreta o
mundo secreto,
a rima e o credo
transfiguram-se,
teimo em não ser
vencido.
O alumbramento vai
a terra do sem fim,
onde catarses de
emoções saboreiam cravo e canela.
Céu e mar não se
cansam das belezas agrestes,
e pensamentos
binários
envolvem-me em
Prestes solidário,
procuro a luz no
final do túnel.
Brilho nas noites
tempestuosas,
distribuindo
beijos, permeando o erotismo.
Irreverência sempre
foi o meu forte
e o surreal brilha
minha retina,
encontro-me com o
gato malhado,
não o deixo ver
minhas andorinhas.
Senso profundo,
amar Jorge, amar o amado,
por que o caos
refaz e é dadivoso.
Dora Dimolitsas
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