segunda-feira, 27 de março de 2017









O remanso silencia
Com o calor do entardecer
Uma brisa suave beija areia

E a espuma branca dorme suavemente

Para não quebrar o encanto
Mágico da natureza.

A noite convida deuses e homens
A uma reflexão.


Onde os amantes da noite

Contemplam extasiados
Momentos de comunhão
Céu, terra e mar.


Dora Dimolitsas

sábado, 25 de março de 2017









Cravada no mundo
Construo letras,
Signos não desbravado,

Versos surgidos na tela da memória
São pontos luminoso
Brilhando no alto

Formam caminhos
Suavizam minha densidade nebulosa
Tem a força circulada pelo sangue

Que ferve nas entranhas
Como um navio emergindo do fundo mar
É quase sacro. Belo como uma Rosa.

Dora Dimolitsas

sexta-feira, 24 de março de 2017


















As verdades que o
Espelho revela
Guardo em uma mala 

Jogo a chave fora
Se ele me reinventar
Vou moldando-me

Nas linhas do tempo
Visualizo o mundo
E vivo despudoradamente.

Dora Dimolitsas

quinta-feira, 23 de março de 2017




 









Tormenta
Fronteira da alma frágua
Súbita explosão
Torpe e profana mentira

Mosaico de bruxos
É tilintar de ilusões
Pêndulo amiotrófico

Uma transmutação digital
Gírias cruas
Catazes moleculares.

Sangram os ossos
Hiberna barbatana
No eclipse temporal da dor.

Dora Dimolitsas