segunda-feira, 24 de abril de 2017




O SÁBIO DO CAVALO BRANCO

Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco.
Uma manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
Os amigos disseram ao velho:
- Mas que coisa ruim, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
- Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês.
As pessoas riram do velho.
Quinze dias depois o cavalo voltou.
Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso, ele trouxe consigo uma dúzia de cavalos selvagens.
Novamente as pessoas se reuniram e disseram:
- Velho, você tinha razão.
Não era mesmo coisa ruim e sim uma benção.
E o velho disse:
- Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma benção ou não? Apenas digam que o cavalo voltou.
O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas.
As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
- E não é que você tinha razão, velho? Foi horrível seu único filho perder o uso das duas pernas.
E o velho disse:
Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é ruim ou uma bênção.
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.
E os que foram para a guerra, morreram…

"Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o leva a conclusões precipitadas.

Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha, outra se abre…

As vezes enxergamos apenas o lado ruim, e não vemos a benção que ela nos traz…"

Fonte: Rádio Rainha da Paz Foto: Internet

domingo, 23 de abril de 2017






Água que cai
Oriunda dos céus,
Molha e fertiliza a terra
Abençoada por Deus.

Água que corre nos lares
Nos rios, nas montanhas e mares.
Água que faz bater o coração
E que o profeta batizou o filho de Deus no rio Jordão

Água que move moinhos
Mencionada nos pergaminhos
Água que move turbinas
Mas ninguém se importa com sua sina

Água tão importante para a vida
A água era muito abundante na civilização antiga
Que é um bem precioso,
Vai desaparecer
Devido ao homem ambicioso

Água que em teu corpo cai,
Água que se esvai porque o homem
Foi destruindo a natureza
Poluindo todo planeta
E se não for poupada, faltará com certeza

             Dora Dimolitsas X Charilaos Dimolitsas


sexta-feira, 21 de abril de 2017














Alferes, o Tiradentes
Joaquim José da Silva Xavier
Pois é, imagine como é, que é.
Liberdade é a verdade conspirada.
Em ouro preto, (Vila Rica)

Alferes, Joaquim José da Silva Xavier.
Liberdade, que há muito o povo quer,
Há muita luta ,mas o político na disputa não escuta
Libertas Quae Seras Tamen
Que quer dizer: Liberdade ainda que tardia,
É isso que o povo sempre quiz
Bandeira branca, com o símbolo da,
Santíssima trindade.
Com o triangulo.
Amor maior a irmandade.

Joaquim Silvério, traidor do País,
Fez muitos sofrer as dores da traição.
Por ver esquartejar um mártir que quis gritar
Por tanto amar o seu país  
Até hoje a luta suas marcas deixou.

O povo o amou
E por ele muito chorou, a luta não terminou
Apenas começou, ninguém nunca imaginou, que o
Brasil um dia acordaria e pensando. 

O  voto vai usar ,e do mau político vai se livrar,
Por que ama seu País .
Poema revisado em 20/03/2017
                                           Dora Dimolitsas

segunda-feira, 10 de abril de 2017

 








Páscoa

Que a renovação da Páscoa
Seja a mão de Deus enviando luz na sua vida.
Que discernimento, paciência, e sabedoria


Envolvam seu coração renovando constantemente,
E fortalecendo sua força, na fé, e no amor.

Que a família unida nesta época

Possa dar as mãos em sinal de fortalecimento
Emanando do coração o melhor de cada um,
Para uma renovação límpida e brilhante em suas vidas


Dora Dimolitsas 

Na igreja Ortodoxa usamos os ovos para juntos tocarmos
um no outro, para festejar junto a toda comunidade,
assim desejando boa resurreição a jesus

domingo, 9 de abril de 2017

 










Serpente de fogo, grito nu,
Despojos dos pêndulos,
No deserto dos subterrâneos,


Nas cavernas o caos,
Espadas afiadas no bico das
Aves feridas nas rochas.


Dora Dimolitsas




quinta-feira, 6 de abril de 2017


 










A noite parece nebulosa
Umas poucas estrelas brilham no alto
Aromatizadas descem ligeiras 


Formam caminhos,
Das teclas tornadas letras
Construo leituras possíveis.


Versos nascem como pingo de luzes

Pressinto o mistério do parto
No sublime estante, só o silencio.


As teclas são caminhos desbravados.
Onde caminham versos sem títulos.


Dora Dimolitsas

sexta-feira, 31 de março de 2017
















Está sou eu, a Mulher.
Quem sou

Sou coração, furacão e vulcão.
Sinto a vida pulsando
Como se cada célula falasse.


Sou amor, flor e dor.
Bela, áurea etérea da Terra
Lágrima de saturno.


Sou germe invisível
Átomo perdido no universo
Terra, da espécie humana.


Sou potência invisível, humana.
Impulsiva, audaciosa e esotérica.
Pou princípio e força invisível.


Sou imagem e eclosão
Da humanidade terrestre
Eu sou a Dora.

quarta-feira, 29 de março de 2017






Dizem que poeta é pássaro
Já tentei voar em esquinas,
e noites que não é agora,


Procuro o sol que falta nas ruas alagadas
Nas casas desfeitas, nos cadáveres arrastados,

Mantenho-me com os pés no chão

Gosto de sentir o pó, o mesmo pó de onde venho.
Minha parcela imperfeita, esboço rasgado
Pássaro cansado, já tentei voar


Em dias que não é agora.

Onde o silencio é aurora
As sombras não ficam de fora


O preto e o branco são iguais
Tento entender o que o mundo nos faz,
Se sou poeta, e sou pássaro,
sou pássaro enjaulado.



Dora Dimolitsas

terça-feira, 28 de março de 2017



Prosa
Existem momentos em que somos surpreendidos
pela vida, e um turbilhão de fatos nós envolve de tal
maneira que sentimos tirado o nosso chão.

Como a falta de vácuo, tudo fica suspenso,
 nossa própria coordenação fica automática.
fazemos as coisas ,como um mero robô,

claro que, pouco, a pouco voltamos a realidade
e dai tomamos as rédias das coisas, e voltamos a nós organizar.
e  nestes momentos  aprendemos novas lições da vida.

e o ritmo enferveceste volta a girar, em um mundo que nós parece pessoal, onde tentamos com a força de um gladiador segurar os freios,para logo sentir que somos meros expectadores.
Somos estranho em nosso próprio universo,a fragilidade de nossa existência vem ri de nossas determinações;
E é ai ,que nós colocamos totalmente nas mãos do grande criador,

Então sentimos a harmonia da sabedoria nós envolver
para assim, reconstruir uma nova direção.

Dora Doroty B J Dimolitsas

segunda-feira, 27 de março de 2017









O remanso silencia
Com o calor do entardecer
Uma brisa suave beija areia

E a espuma branca dorme suavemente

Para não quebrar o encanto
Mágico da natureza.

A noite convida deuses e homens
A uma reflexão.


Onde os amantes da noite

Contemplam extasiados
Momentos de comunhão
Céu, terra e mar.


Dora Dimolitsas

sábado, 25 de março de 2017









Cravada no mundo
Construo letras,
Signos não desbravado,

Versos surgidos na tela da memória
São pontos luminoso
Brilhando no alto

Formam caminhos
Suavizam minha densidade nebulosa
Tem a força circulada pelo sangue

Que ferve nas entranhas
Como um navio emergindo do fundo mar
É quase sacro. Belo como uma Rosa.

Dora Dimolitsas

sexta-feira, 24 de março de 2017


















As verdades que o
Espelho revela
Guardo em uma mala 

Jogo a chave fora
Se ele me reinventar
Vou moldando-me

Nas linhas do tempo
Visualizo o mundo
E vivo despudoradamente.

Dora Dimolitsas