sexta-feira, 31 de março de 2017
















Está sou eu, a Mulher.
Quem sou

Sou coração, furacão e vulcão.
Sinto a vida pulsando
Como se cada célula falasse.


Sou amor, flor e dor.
Bela, áurea etérea da Terra
Lágrima de saturno.


Sou germe invisível
Átomo perdido no universo
Terra, da espécie humana.


Sou potência invisível, humana.
Impulsiva, audaciosa e esotérica.
Pou princípio e força invisível.


Sou imagem e eclosão
Da humanidade terrestre
Eu sou a Dora.

quarta-feira, 29 de março de 2017






Dizem que poeta é pássaro
Já tentei voar em esquinas,
e noites que não é agora,


Procuro o sol que falta nas ruas alagadas
Nas casas desfeitas, nos cadáveres arrastados,

Mantenho-me com os pés no chão

Gosto de sentir o pó, o mesmo pó de onde venho.
Minha parcela imperfeita, esboço rasgado
Pássaro cansado, já tentei voar


Em dias que não é agora.

Onde o silencio é aurora
As sombras não ficam de fora


O preto e o branco são iguais
Tento entender o que o mundo nos faz,
Se sou poeta, e sou pássaro,
sou pássaro enjaulado.



Dora Dimolitsas

terça-feira, 28 de março de 2017



Prosa
Existem momentos em que somos surpreendidos
pela vida, e um turbilhão de fatos nós envolve de tal
maneira que sentimos tirado o nosso chão.

Como a falta de vácuo, tudo fica suspenso,
 nossa própria coordenação fica automática.
fazemos as coisas ,como um mero robô,

claro que, pouco, a pouco voltamos a realidade
e dai tomamos as rédias das coisas, e voltamos a nós organizar.
e  nestes momentos  aprendemos novas lições da vida.

e o ritmo enferveceste volta a girar, em um mundo que nós parece pessoal, onde tentamos com a força de um gladiador segurar os freios,para logo sentir que somos meros expectadores.
Somos estranho em nosso próprio universo,a fragilidade de nossa existência vem ri de nossas determinações;
E é ai ,que nós colocamos totalmente nas mãos do grande criador,

Então sentimos a harmonia da sabedoria nós envolver
para assim, reconstruir uma nova direção.

Dora Doroty B J Dimolitsas

segunda-feira, 27 de março de 2017









O remanso silencia
Com o calor do entardecer
Uma brisa suave beija areia

E a espuma branca dorme suavemente

Para não quebrar o encanto
Mágico da natureza.

A noite convida deuses e homens
A uma reflexão.


Onde os amantes da noite

Contemplam extasiados
Momentos de comunhão
Céu, terra e mar.


Dora Dimolitsas

sábado, 25 de março de 2017









Cravada no mundo
Construo letras,
Signos não desbravado,

Versos surgidos na tela da memória
São pontos luminoso
Brilhando no alto

Formam caminhos
Suavizam minha densidade nebulosa
Tem a força circulada pelo sangue

Que ferve nas entranhas
Como um navio emergindo do fundo mar
É quase sacro. Belo como uma Rosa.

Dora Dimolitsas

sexta-feira, 24 de março de 2017


















As verdades que o
Espelho revela
Guardo em uma mala 

Jogo a chave fora
Se ele me reinventar
Vou moldando-me

Nas linhas do tempo
Visualizo o mundo
E vivo despudoradamente.

Dora Dimolitsas

quinta-feira, 23 de março de 2017




 









Tormenta
Fronteira da alma frágua
Súbita explosão
Torpe e profana mentira

Mosaico de bruxos
É tilintar de ilusões
Pêndulo amiotrófico

Uma transmutação digital
Gírias cruas
Catazes moleculares.

Sangram os ossos
Hiberna barbatana
No eclipse temporal da dor.

Dora Dimolitsas