O nascer da poesia
E como um jardim que brota.
No asfalto, ou entre espinhos,
No campo, ou na estufa,
Vai brotando e nascendo.
Que a perfeição da luz, traga
Até você, o reflexo da energia,
da vida, e do amor.
Com a beleza das palavras
O sentimento, arrebenta o peito e nasce.
As verdades vão brotando
Como uma flor desabrochando
Até o seu florir total,
E como um ser carente de existência
Precisa ir para o papel
Criar pernas, asas, e voar.
Assim é a poesia.
Dora Dimolitsas
Até você, o reflexo da energia,
da vida, e do amor.
Com a beleza das palavras
O sentimento, arrebenta o peito e nasce.
As verdades vão brotando
Como uma flor desabrochando
Até o seu florir total,
E como um ser carente de existência
Precisa ir para o papel
Criar pernas, asas, e voar.
Assim é a poesia.
Dora Dimolitsas
O poema, por muitos séculos, foi atrelada a função narrativa que atribuía a
ele a necessidade de representar a realidade. Se observarmos, por
exemplo, as epopeias gregas, escritas em versos, cuja função era de
registrar feitos heroicos que exaltam os guerreiros vitoriosos, cantando
a coragem, a nobreza, o valor e os costumes do homem grego,
perceberemos que o poema exerceu também a função referencial, apesar de
Paz (1993, 102) chamar a atenção para o fato das epopeias, serem antes
de tudo, poemas e assim necessitarem ser lidas: "A Odisséia descreve costumes de indiscutível interesse para o historiador, mas não é
nem um relato de história nem uma reportagem etnográfica: é um poema,
uma criação verbal.,