segunda-feira, 1 de julho de 2013

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dora Dimolitsas Abrindo o evento Poemas Á Flor da Pele
Celia Abila
 Evento Poemas á Flor da Pele, Parceria com o Centro Cultural São Paulo

dia 21 de junho de 2013
A equipe da Poemas á Flor da Pele,Dora Dimolitsas, e Celia Abila Chegaram ao Centro Cultural as 17:00 horas  na sala Adoniran Barbosa onde os músicos da banda Krrankz já estavam ensaiando ,e as bailarinas Alê  Pesenti e Orlando de Paula também,
1º O evento começou as 19:00 horas,com a Coordenadora Dora Dimolitsas fazendo os agradecimentos ao Curador de Literatura do Centro Cultural São Paulo,a equipe de apoio,e equipe técnica do Centro Cultural. Apresentação do autor do livro Pop Para-choque,Vlado Lima seguido projeção dos trabalhos de artes visuais de Mercedes Lorenzo. Performance Márcia Valeria e o Violinista Galba,
2º Entrada no palco de  10 poetas com leituras de poesias autorais,
  o conjunto krrankaz subiu ao  palco as 20:00 horas com um belíssimo show com a dançarina Silvana Santos, e Alê Pessenti e Orlando de Paula
4º Exatamente as 20:30h o conjunto  do Clube Cauby subiu ao Palco e deu um show de musica popular brasileira.
5º As 20:40 horas entrada no palco de 10 poetas com leitura de seus poemas. As 21,15 o evento foi finalizado com fotos e confraternização.
E assim, a Poemas á Flor da Pele, e o Centro Cultural São Paulo realizam mais um evento, trazendo ao publico envolvimento, onde as artes unidas fortalecem a Cultura de nosso País.
Doroty Barboza  de J Dimolitsas
Coordenadora do Grupo Poemas à Flor da Pele em São Paulo.



Sidola,Gabriel Silveira e Laio Conjunto krrankz


Gabriel Silveira Conjunto krrankz


Conjunto krrankz
Conjunto krrankz

Conjunto krrankz

Conjunto krrankz

Conjunto krrankz

Amigos e Poetas no confraternização


Conjunto krrankz




Publico lindo

Airton

Mercedes Lorenzo

Mercedes Lorenzo

Makenzo Kobayache


Dora Dimolitsas


Gabriel Silveira do Grupo krrankz e Silvana Santos.

Jose Alves

Airton


 Krrankz
 Krrankz
Exposição de fotografa virtual Mercedes Lorenzo

Maria do Carmo

Vlado Lima e Airton do Clube Caiuby


 Krrankz

Alice Vasconcelos

Compositores do Clube Caiuby e Vlado Lima.

Mercedes Lorenzo

Ethel Naome

Ethel Naome

Compositores do Clube Caiuby

Vlado Lima

DORA E ALICE

ALÊ PESENTI

PALCO LINDO

CLUBE CAIUBY

ALÊ GABRIEL,DORA, E LAIO

SIDOLA ALEGRIA PURA ,ELOUQUECE A PLATEIA

MARCIA ORTIZ


AIRTON E VLADO LIMA
ALÊ PESENTE

ORLANDO DE PAULA

ALÊ PESENTI

ALÊ E ORLANDO

ORLANDO


ALÊ
ALÊ,JACIRA,DORA,MARCIAORTIZ

MARIA DO CARMO




ORLANDO E ALÊ



ALÊ

ALÊ

ALÊ

ALÊ




ORLANDO

ORLANDO

ALÊ E ORLANDO

ALÊ E ORLANDO

ALÊ E ORLANDO

ALÊ
VLADO
GABRIEL

ALÊ

Dança Flamenca - Centro Cultural São Paulo (Tangos)

quarta-feira, 26 de junho de 2013



Relógio do tempo


Esqueleto de Zeus,

Hora cinza,


Badaladas ao avesso

Sombras vadias

Barreiras rompidas.


Arrebatamento das mascaras

Euro, transfusão desajustada



Dora Dimolitsas

sábado, 22 de junho de 2013



Evento da Poemas á Flor da Pele parceria com o Centro Cultural São Paulo dia 12 de julho de 2013 sala Adoniran Barbosa das 19 as 22:00h Poetas lendo seus poemas,e autores  de alguns livros  da Editora Patuá,

 conjunto Bandallera  do  Club Caiuby  abrirá o evento com musica Popular Brasileira

 Conjunto Bandallera




Cantor e Compositor Aramis Buratto

Dança do ventre com a dançarina Vanessa Hellen Mori,

A dançarina Eudócia Barros com a  dança tribal Fusion,

terça-feira, 18 de junho de 2013








O custo oficial da Copa-2014 subiu 9,7% e já atingiu em torno de R$ 28 bilhões. A informação é do secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, que explicou que a revisão do número oficial será feita após a Copa das Confederações. Na última atualização, em abril de 2013, o balanço oficial apontava R$ 25,520 bilhões.
O UOL Esporte já tinha demonstrado que esse número de abril iria subir porque o governo federal ainda não incluíra aumentos nos orçamentos do Maracanã e no Estádio de Brasília, instalações provisórias, entre outros itens. Agora, Luis Fernandes confirmou que, com a atualização no momento, esses valores giram torno de R$ 28 bilhões. Mas o número preciso será sabido ao final da competição quando for feita a revisão da matriz de responsabilidades do governo federal, que inclui todas as obras da Copa.
Não foram especificados ainda pelo ministério todos os itens que levaram à majoração do orçamento. Esse valor ainda está abaixo da previsão do governo federal de usar R$ 33 bilhões na organização do Mundial.
Os custos com o Mundial têm sido um dos pontos de críticas dos protestos que tomaram as ruas das capitais brasileiras e reuniram 250 mil pessoas nesta segunda-feira. O representante do Ministério defendeu os recursos usados na competição porque entende que eles se revertem em desenolvimento para o país. Até disse que também terão impacto em saúde e educação, áreas que os manifestantes reivindicam que tenha mais dinheiro, em detrimento da competição.
"Não há contradição entre os investimentos sociais e os investimentos que estamos fazendo para a Copa do Mundo. É muito mais fácil negociar recursos para ciência, tecnologia e educação com a Copa. A facilidade que temos para estruturar programas de educação é única. Ou aproveitamos ou perdemos. É uma oportunidade histórica", afirmou Fernandes.  "Há apoio disseminado na população brasileira pela Copa do Mundo. Não há disseminada oposição à Copa. Há setores que estão desinformados sobre a Copa. A Copa é uma oportunidade para investimento. São investimentos em infraestrutura e em seviços para melhorar a vida dos brasileiros."
Questionado sobre os benefícios em mobilidade urbana, o representante do Ministério ressaltou que o total gira para essa área gira em torno de R$ 9 bilhões. Esse valor, que já foi de R$ 11 bilhões, caiu no último ano com a exclusão de grandes projetos em Manaus e São Paulo, entre outras cidades-sedes, em um total de R$ 4 bilhões. Em troca, foram colocados na lista da Copa obras no entorno dos estádios e pequenas interveções de mobilidade urbana.
Fernandes ressaltou, porém, que "exemplos concretos" de benefícios à população com a melhoria nos transportes. Entre eles, o representante do Ministério lembrou do BRT (corredor de ônibus) no Rio de Janeiro e o metrô de Recife, que atinge área não atendida pela população.
O representante do Ministério não vê problemas nos manifestos nas ruas, ressaltando que demonstram a característica democrática do país. "É um país democrático. Em um país democrático, todos têm direito de manifestar a ideia de que cada um dentro do direito constitucional. E, quando demonstrado de forma pacífica, é em ponto positivo. A demonstração tem direito de ter paz, mas quem quiser ir ao estádio tem direito com segurança e segurança", observou.
Ele criticou, no entanto, a depredação do prédio da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), que classificou como símbolo da democracia por ter sido casa das primeiras constiuições do país.
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Chuva e falta de estrutura marcam 1ª semana de Pernambuco na Copa das Confederações10 fotos

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A falta de abastecimento nas lanchonetes da Arena Pernambuco deixou o público em desespero. Lanches e salgadinhos, que custavam entre R$ 8 e R$ 7, acabaram aos cinco minutos do jogo entre Espanha e Uruguai. Apenas um caixa atendia em cada um dos 41 pontos de venda da Arena. Arte/UOL - Vinícius Mesquita/UOL


Protestos e vaias no estádio Mané Garrincha - 3 vídeos


sábado, 15 de junho de 2013

 

 Nunca vi tanta violencia nas lutas populares,

 

“Acho que o que aconteceu comigo, outros jornalistas e manifestantes, mostra que existem, sim, um lado certo e um errado nessa história. De que lado você samba?”

Por Giuliana Vallone, no Facebook
reporter-Giuliana-Vallone
Jornalista Giuliana Vallone, mais uma vítima do excesso da PM Paulista (Foto: Arquivo Pessoal)
Queridos,
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todas as manifestações de carinho e preocupação recebidas dos amigos e também de pessoas que não tive a oportunidade de conhecer. Vocês são incríveis.
Agora, o boletim médico: passei a noite no hospital em observação. A tomografia mostrou que não há fraturas nem danos neurológicos. A maior preocupação era o comprometimento do meu olho, que sofreu uma hemorragia por causa da pancada.
Felizmente, meu globo ocular não aparenta nenhum dano. E agora, ao acordar, percebi a coisa mais incrível: já consigo enxergar com o olho afetado, o que não acontecia quando cheguei aqui. Fora isso, estou muito inchada e tomei alguns pontos na pálpebra.
Sobre o aconteceu: já tinha saído da zona de conflito principal –na Consolação, em que já havia sido ameaçada por um policial por estar filmando a violência– quando fui atingida. Estava na Augusta com pouquíssimos manifestantes na rua. Tentei ajudar uma mulher perdida no meio do caos e coloquei ela dentro de um estacionamento. O Choque havia voltado ao caminhão que os transportava.



Postado em: 14 jun 2013 às 14:29

Os protestos que se sucedem em grandes capitais brasileiras foram motivados pelo repúdio ao aumento dos preços das tarifas no transporte público. Mas erra quem pensa que a revolta é apenas por R$ 0,20

No Brasil, ninguém vai às ruas para protestar contra R$ 0,20 no aumento dos preços nas passagens de ônibus.
Na Turquia, pensam que uma multidão de milhares de pessoas protesta contra o corte de algumas árvores.
Na Grécia, imaginam que há uma greve geral devido à demissão de uns funcionários da rede estatal de TV.
Em Portugal, na Espanha, na Irlanda, ou em quantos outros países forem, os motivos evidentes de tanta revolta, como no Egito, na Tunísia ou nas guerras palestinas, são apenas os sinais aparentes de que há uma revolução mundial em curso. Há um rio caudaloso e surdo de insatisfação, de injustiça, de rejeição ao domínio do dinheiro sobre a razão humana de existir, que desaguou na crise mundial deflagrada em Wall Street, há cinco anos.
20 centavos direitos trabalhador
Não é por 20 centavos, é por direitos. (Imagem: Mães de Maio / Facebook)
Percebe-se o esgarçamento do capitalismo e fica evidente o jogo de força dos países que defendem este sistema em declínio, na contramão de um esforço mundial pela derrocada do egoísmo, da ditadura do capital.

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O problema nunca foi o aumento de R$ 0,20 na roleta. A questão é mais grave. É a empáfia dos governantes de acreditar que milhões de pessoas, de brasileiros, de trabalhadores, irão aceitar que lhes sejam cobrados R$ 0,20 a mais por um serviço ineficiente, indigno, planejado apenas para aumentar a taxa de lucro das empresas concessionárias e de seus acionistas, contra os interesses de milhões de cidadãos que precisam ir e vir. A ótica é míope. E, o pior, acreditam – governo e ‘iniciativa privada’ – que a nação é formada por imbecis, incapazes de perceber a realidade dos fatos, a de que pretendem usurpar dos cidadãos o direito ao discernimento.
Os R$ 3,00 ou o que seja, pagos hoje em dia, já representam a última fronteira da paciência urbana. Ninguém mais aguenta dispensar não os poucos centavos cobrados a mais na passagem. Mas a passagem em si. O sistema está falido. A forma de pensar a sociedade, segundo a ótica de quem não se importa com os R$ 0,20 a menos no bolso, está em seus estertores.
O salário mínimo é mínimo demais para tanta riqueza que circula nas bolsas de valores. Os valores que defendem os meios conservadores de comunicação, as igrejas, os parlamentares alimentados com o soldo do conservadorismo estão reduzidos à preservação das fortunas daqueles que amealharam, quais piratas, as riquezas que pertencem a todos os seres humanos. Apenas por serem humanos.
Agora, diante do tribunal das ruas, no calor das manifestações, da revolta que arde desde Istambul à Avenida Paulista, os governantes colocados no poder sob a contemplação do sistema ora em colapso aciona seu braço de ferro. Balas de borracha e cacetetes, imaginam, serão os antídotos à História. Pensam que têm o poder de parar a revolução mundial com o sangue de heróis. Jovens heróis. Equivocam-se ao imaginar que jatos d’água e gases lacrimejantes serão suficientes para deter a determinação dos povos contra a justiça social ou por uma sociedade mais fraterna.
Não perceberam que a Humanidade segue o seu curso. E ninguém é idiota.

Postado em: 10 jun 2013 às 19:11

Esses moleques que tomam as ruas e dão a cara para bater incomodam muito mais porque nos obrigam a olhar para dentro das nossas próprias vidas e, nessa hora, descobrimos que desaprendemos a sonhar

Por Andre Borges Lopes
O fundamental não é lutar pelo direito de fumar maconha em paz na sala da sua casa. O fundamental não é o direito de andar vestida como uma vadia sem ser agredida por machos boçais que acham que têm esse direito porque você está “disponível”. O fundamental não é garantir a opção de um aborto assistido para as mulheres que foram vítimas de estupro ou que correm risco de vida. O fundamental não é impedir que a internação compulsória de usuários de drogas se transforme em ferramenta de uma política de higienismo social e eliminação estética do que enfeia a cidade. O fundamental não é lutar contra a venda da pena de morte e da redução da maioridade penal como soluções finais para a violência. O fundamental não é esculachar os torturadores impunes da ditadura. O fundamental não é garantir aos indígenas remanescentes o direito à demarcação das suas reservas de terras. O fundamental não é o aumento de 20 centavos num transporte público que fica a cada dia mais lotado e precário.
O fundamental é que estamos vivendo uma brutal ofensiva do pensamento conservador, que coloca em risco muitas décadas de conquistas civilizatórias da sociedade brasileira.
O fundamental é que sob o manto protetor do “crescimento com redução das desigualdades” fermenta um modelo social que reproduz – agora em escala socialmente ampliada – o que há de pior na sociedade de consumo, individualista ao extremo, competitiva, ostentatória e sem nenhum espaço para a solidariedade.
O fundamental é que a modesta redução da nossa brutal desigualdade social ainda não veio acompanhada por uma esperada redução da violência e da criminalidade, muito pelo contrário. E não há projeto nacional de combate à violência que fuja do discurso meramente repressivo ou da elegia à truculência policial.
O fundamental é que a democratização do acesso ao ensino básico e à universidade por vezes deixam de ser um instrumento de iluminação e arejamento dos indivíduos e da própria sociedade, e são reduzidos a uma promessa de escada para a ascensão social via títulos e diplomas, ao som de sertanejo universitário.
O fundamental é que os políticos e grandes partidos antigamente ditos “libertários” e “de esquerda” hoje abriram mão de disputar ideologicamente os corações e mentes dos jovens e dos novos “incluídos sociais” e se contentam em garantir a fidelidade dos seus votos nas urnas, a cada dois anos.
O fundamental é que os políticos e grandes partidos antigamente ditos “sociais-democratas” já não tem nada a oferecer à juventude além de um neo-udenismo moralista que flerta desavergonhadamente com o autoritarismo e o fascismo mais desbragados.
O fundamental é que a promessa da militância verde e ecológica vai aos poucos rendendo-se aos balcões de negócio da velha política partidária ou ao marketing politicamente correto das grandes corporações.

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O fundamental é que os sindicatos, movimentos populares e organizações estudantis estão entregues a um processo de burocratização, aparelhamento e defesa de interesses paroquiais que os torna refratários a uma participação dinâmica, entusiasmada e libertária.
O fundamental é que temos em São Paulo um governo estadual que é francamente conservador e repressivo, ao lado de um governo federal que é supostamente “progressista de coalizão”. Mas entre a causa da liberação da maconha e defesa da internação compulsória, ambos escolhem a internação. Entre as prostitutas e a hipocrisia, ambos ficam com a hipocrisia. Entre os índios e os agronegócio, ambos aliam-se aos ruralistas. Entre a velha imprensa embolorada e a efervescência libertária da Internet, ambos namoram com a velha mídia. Entre o estado laico e os votos da bancada evangélica, ambos contemporizam com o Malafaia. Entre Jean Willys e Feliciano, ambos ficam em cima do muro, calculando quem pode lhes render mais votos.
O fundamental é que o temor covarde em expor à luz os crimes e julgar os aqueles agentes de estado que torturaram e mataram durante da ditadura acabou conferindo legitimidade a auto-anistia imposta pelos militares, muitos dos quais hoje se orgulham publicamente dos seus crimes bárbaros – o que nos leva a crer que voltarão a cometê-los se lhes for dada nova oportunidade.
O fundamental é que vivemos numa sociedade que (para usar dois termos anacrônicos) vai ficando cada vez mais bunda-mole e careta. Assustadoramente careta na política, nos costumes e nas liberdades individuais se comparada com os sonhos libertários dos anos 1960, ou mesmo com as esperanças democráticas dos anos 1980. Vivemos uma grande ofensiva do coxismo: conservador nas ideias, conformado no dia-a-dia, revoltadinho no trânsito engarrafado e no teclado do Facebook.
O fundamental é que nenhum grupo político no poder ou fora dele tem hoje qualquer nível mínimo de interlocução com uma parte enorme da molecada – seja nas universidades ou nas periferias – que não se conforma com a falta de perspectivas minimamente interessantes dentro dessa sociedade cada vez mais bundona, careta e medíocre.
Os mesmos indignados que se esgoelam no mundo virtual clamando que a juventude e os estudantes “se levantem” contra o governo e a inação da sociedade, são os primeiros a pedir que a tropa de choque baixe a borracha nos “vagabundos” quando eles fecham a 23 de Maio e atrapalham o deslocamento dos seus SUVs rumo à happy-hour nos Jardins.
Acuados, os políticos “de esquerda” se horrorizam com as cenas de sacos de lixo pegando fogo no meio da rua e se apressam a condenar na TV os atos de “vandalismo”, pois morrem de medo que essas fogueiras causem pavor em uma classe média cada vez mais conservadora e isso possa lhes custar preciosos votos na próxima eleição.
manifestantes jovens passa livre sp
Manifestação em São Paulo (Divulgação)
Enquanto isso a molecada, no seu saudável inconformismo, vai para as ruas defender – FUNDAMENTALMENTE – o seu direito de sonhar com um mundo diferente. Um mundo onde o ensino, os trens e os ônibus sejam de qualidade e gratuitos para quem deles precisa. Onde os cidadãos tenham autonomia de decidir sobre o que devem e o que não devem fumar ou beber. Onde os índios possam nos mostrar que existem outros modos de vida possíveis nesse planeta, fora da lógica do agribusiness e das safras recordes. Onde crenças e religião sejam assunto de foro íntimo, e não políticas de Estado. Onde cada um possa decidir livremente com quem prefere trepar, casar e compartilhar (ou não) a criação dos filhos. Onde o conceito de Democracia não se resuma à obrigação de digitar meia dúzia de números nas urnas eletrônicas a cada dois anos.
Sempre vai haver quem prefira como modelo de estudante exemplar aquele sujeito valoroso que trabalha na firma das 8 da manhã às 6 da tarde, pega sem reclamar o metrô lotado, encara mais quatro horas de aulas meia-boca numa sala cheia de alunos sonolentos em busca de um canudo de papel, volta para casa dos pais tarde da noite para jantar, dormir e sonhar com um cargo de gerente e um apartamento com varanda gourmet.
Não é meu caso. Não tenho nem sombra de dúvida de que prefiro esses inconformados que atrapalham o trânsito e jogam pedra na polícia. Ainda que eles nos pareçam filhinhos-de-papai, ingênuos em seus sonhos, utópicos em suas propostas, politicamente manobráveis em suas reivindicações, irresponsavelmente seduzidos pelos provocadores de sempre.
Desde a Antiguidade, esses jovens ingênuos e irresponsáveis são o sal da terra, a luz do sol que impede que a humanidade apodreça no bolor da mediocridade, na inércia do conformismo, na falta de sentido do consumismo ostentatório, nas milenares pilantragens travestidas de iluminação espiritual.
Esses moleques que tomam as ruas e dão a cara para bater incomodam porque quebram vidros, depredam ônibus e paralisam o trânsito. Mas incomodam muito mais porque nos obrigam a olhar para dentro das nossas próprias vidas e, nessa hora, descobrimos que desaprendemos a sonhar.

Fim da violência policial ilegal

Esta petição está esperando pela aprovação da Comunidade da Avaaz.
Fim da violência policial ilegal
2,000
1,798
1,798 assinaturas. Vamos chegar a 2,000

Por que isto é importante

Meu nome é Renan Fernandes, tenho 22 anos e sou estudante de direito. Hoje gostaria de falar a todos os brasileiros a partir dos seguintes relatos, fartamente compartilhados na internet e na imprensa:

“(...) entram no saguão da emergência quatro estudantes desesperados. Dois rapazes acompanhavam uma colega que passava mal por causa do gás lacrimogêneo. Um quarto manifestante procurava socorro com a boca ensaguentada. Mais alguns segundos e entraram correndo 4 ou 5 PMs atrás deles, mandando que todos saíssem, como se fossem bandidos. Como eles se recusaram e tentaram explicar que queriam atendimento, os policiais começaram a bater e arrastá-los para fora do hospital.”

“(...) já tinha saído da zona de conflito principal quando fui atingida. Tentei ajudar uma mulher perdida no meio do caos e coloquei ela dentro de um estacionamento. Não vi nenhuma manifestação violenta ao meu redor, não me manifestei de nenhuma forma contra os policiais, estava usando a identificação de jornalista e nem sequer estava gravando a cena. Vi o policial mirar em mim e atirar. Tomei um tiro na cara. O médico disse que os meus óculos possivelmente salvaram meu olho.”

"(...) Levaram o adolescente para a viatura, sem justificativa.
No momento em que me aproximei da viatura, dizendo que sou advogado, e que acompanhava o rapaz, um PM - todos estavam sem identificação, à exceção do PM Sd Jesus, que foi o único educado - me mandou, sem qualquer motivo - pois ali não havia confusão alguma -, sair dali."

Escrevo esse texto em pé, porque fui atingido por uma bala de borracha nas nádegas enquanto protegia um garoto que – em prantos em meio à fumaça e às bombas que jogavam em nós – só conseguiu me dizer que perdera o irmão no meio do conflito que nos envolveu na noite de 13 de junho de 2013. Os depoimentos acima, de pessoas que também estavam na manifestação comigo, demonstram a truculência policial com que fomos tratados. Nós estávamos gritando "Sem violência!" desde a Avenida da Consolação, quando fomos recebidos à bomba pela polícia, sem nenhuma razão ou explicação aceitável em uma sociedade democrática. A partir daí, o país assistiu às cenas horripilantes que representam uma verdadeira suspensão da ordem constitucional na cidade de São Paulo. Considerando tudo isso, é preciso exigir das autoridades o rigor na apuração desses excessos, bem como o avanço no debate sobre as estruturas de segurança pública como um todo a fim de evitar que a barbárie se repita e que se encerre como um todo, seja na Avenida Paulista, seja em qualquer outra localidade do Brasil.



terça-feira, 11 de junho de 2013

todos vocês para nosso proximo evento das 19 as 22 horas na sala Adoniran Barbosa, no Centro Cultural São Paulo dia 21 proximo . Vamos ter dança com a belissima bailarina Alê Pesenti
Convido todos vocês para nosso proximo evento das 19 as 22 horas na sala Adoniran Barbosa, no Centro Cultural São Paulo dia 21 proximo . Vamos ter dança com a belissima bailarina Alê Pesenti
além do lançamento do Livro do Vlado Lima
 todos convidados.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Felicidade e prosperidade, para mim, é ter honra, conduta e atitudes éticas, cada um pode evoluir cada vez mais, perpetuando no próximo a beleza de se viver com riqueza ,sem egoísmo e sem orgulho; de viver sem a capa do status, e sem a máscara da posição social; de viver com muito amor à si mesmo, à família e ao próximo... Não é bom julgar! O bom é refletir.
Cada indivíduo se manifesta pelo livre-arbítrio entre os impulsos de suas idéias, de suas razões e de tudo mais que o constitui. E que, cada manifestação seja, não como um julgamento, mas sim, como um ensinamento.

Dora Dimolitsas