segunda-feira, 16 de agosto de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

FESTA DA POEMAS A FLOR DA PELE



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domingo, 21 de março de 2010

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Fonte de pesquisa Revista Decifra-me A sua revista eletrônica sobre arte, cultura, psicologia, filosofia, meio ambiente, história e muito mais…


Símbolos: Ouroboros ou a serpente que morde a própria cauda

Ouroboros (ou oroboro ou ainda uróboro) é um símbolo representado por uma serpente, ou um dragão, que morde a própria cauda. É um símbolo para a eternidade. Está relacionado com a alquimia, que é por vezes representado como dois animais míticos, mordendo rabo um ao outro. É possível que o símbolo matemático de infinito tenha tido sua origem a partir desta imagem.

Segundo o “Dictionnaire des symboles” o ouroboros simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, autofecundação e, em consequência, eterno retorno.

Albert Pike, em seu livro, Morals and Dogma [pg 496], explica: “A serpente, enrolada em um ovo, era um símbolo comum para os egípcios, os druidas e os indianos. É uma referência à criação do universo”.

A forma circular do símbolo permite ainda a interpretação de que a serpente figura o mundo infernal, enquanto o mundo celeste é simbolizado pelo círculo.

Noutra interpretação, menos maniqueísta, a serpente rompe uma evolução linear, ao morder a cauda, marcando uma mudança, pelo que parece emergir num outro nível de existência, simbolizado pelo círculo.

Para alguns autores, a imagem da serpente mordendo a cauda, fechando-se sobre o próprio ciclo, evoca a roda da existência. A roda da existência é um símbolo solar, na maior parte das tradições. Ao contrário do círculo, a roda tem certa valência de imperfeição, reportando-se ao mundo do futuro, da criação contínua, da contingência, do perecível.

O ouroboros costuma ser representado pelo círculo. O que parece indicar, além do perpétuo retorno, a espiral da evolução, a dança sagrada de morte e reconstrução.

Pode-se referir que o ouroboros, ou símbolos semelhantes, constam de obras alquímicas, nas quais significa “alimenta este fogo com fogo, até que se extinga e obterás a coisa mais estável que penetras todas as coisas, e um verme devorou o outro, e emerge esta imagem”. Isto, após uma fase em que pela separação se divide o um em dois, que contém em si mesmo o três e o quatro, “… é um fogo que consome tudo, que abre e fecha todas as coisas”.

Registre-se ainda, na tentativa de avançar pistas para a raiz etimológica da palavra “ouroboros”, que em copta “ouro” significa “rei” e em hebreu “ob” significa “serpente”.

Se o segundo símbolo constante da nossa imagem for uma alcachofra, diga-se que esta é tida por alguns o análogo vegetal da fénix, pois após ser submetida ao calor a sua flor perde o colorido e fica totalmente branca, posto o que renasce.

Geralmente, nos livros antigos, o símbolo vem acompanhado da expressão “Hen to pan” (o um, o todo). Remete-se assim, mais uma vez, ao tema da ressurreição, que pode simbolizar o “novo” nascimento do iniciado.

Em relação a certos ensinamentos do budismo tibetano (como dzogchen e mahamudra), pode-se esboçar uma maneira específica para vivenciar (em estado meditativo) este ato de “morder a própria cauda”. Por exemplo, ao perceber-se num estado mental atípico (além das formas habituais) procurar olhar a si mesmo.

Os primeiros registros deste arquétipo foram encontrados entre os egípcios, chineses e povos do norte europeu (associado a serpente folclórica Jörmungandr) há mais de 3000 anos. Na civilização egípcia, é uma representação da ressurreição da divindade egípcia Rá, sob a forma do Sol. Também é encontrado entre os fenícios e gregos.

Símbolos & Signos


Entre tantos símbolos relacionados, o Ouroboros é um dos que apresenta maior hipótese de significados. Isto porque há outras representações iconográficas contidas e associadas ao próprio Ouroboros.

A serpente, que nos textos canônicos está associada às aspectos maléficos, como no livro Gênesis 3:13, (Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A Serpente enganou-me, e eu comi.), na maior parte das culturas pré-cristãs, é um símbolo de sabedoria. Partindo do princípio que o Ouroboros é um símbolo pré-cristão, pode-se supor que este conceito de sabedoria é predominante.

Mas, pode-se também interpretar que o ato de engolir a si mesma, é uma interrupção do ciclo humano em uma busca evolutiva do espírito noutros planos. Por outro lado, pode significar a auto-destruição através do ato de consumir a própria carne e até mesmo a auto-fecundação. Ainda, o fato de encontrar-se na forma circular é um arquétipo representativo de movimentos ininterruptos e pode representar também o Universo. Além da interpretação de que a serpente atua nas esferas inferiores (Inferno), enquanto o círculo representa o Reino Divino. Em outras situações, o animal tem duas cores distintas. Neste caso, provavelmente, uma referência a Yin e Yang, ou pólos masculino e feminino, dia e noite, bem e mal, e outros paradoxos da natureza.

Sob uma perspectiva alquímica, o Ouroboros é representado na figura de dois animais míticos engolindo um a cauda do outro; não sendo, neste caso, necessariamente, uma serpente. Segundo o Uractes Chymisches Werk (Leipzig – 1760), “alimenta este fogo com fogo, até que se extinga e obterás a coisa mais estável que penetras todas as coisas, e um verme devorou o outro, e emerge esta imagem”. Esta descrição alquímica é uma alusão ao processo de separação do material em dois elementos distintos.

Porém, de uma forma mais ampla, o Ouroboros é uma representação dos ciclos reencarnatórios da alma humana. Ainda, segundo o Dictionnaire des Symboles, simboliza o “ciclo da evolução fechado sobre si mesmo. O símbolo contém as idéias de movimento, continuidade, autofecundação e, em conseqüência, o eterno retorno”. Na obra Magic Symbols de Frederick Goodman é citado “serpente… [seja] o símbolo da sabedoria dos verdadeiros filósofos” e “O Tempo, do qual apenas a sabedoria brota”.

Atualmente, o Ouroboros é comumente encontrado em amuletos esotéricos, na simbologia maçônica e na teosofia. Porém, também está presente no selo dos Estados Unidos da América, posicionado acima da águia bicéfala. Ainda, é muito comum encontrá-lo em monumentos funerários, fazendo alusão

Fontes: Wikipedia Fontes: Wikipedia

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fonte:Revista Decifra-me A sua revista eletrônica sobre arte, cultura, psicologia, filosofia, meio ambiente, história e muito mais…

quarta-feira, 11 de novembro de 2009



Notivagos de PLANTAO



É noite. Penso em você. Parece que o breu chama a luz fraca do olhar E eu,

Aqui no canto, escondo sonhos. Pilares que sustentam Sua imagem celular

Rádio transmissores , ondas telepáticas Comunicam-se na escuridão

da torre Luminosa que pisca na Paulista sem parar, assim Como meus pensamentos de neon

neste Candelabro húngaro...

Luzes de emergência permeiam meu cérebro. Buzinas, carros, gritos histéricos,

Atitudes Pueris ocupam ruas que já não vejo; Apenas adivinho.

Em noites assim, apagam-se também os sonhos, E pessoas, obrigam-se acordar

para dentro, À luz de uma nova percepção.

De repente, todos os sentidos, Exceto a visão, aguçam-se; dilaceram a máxima “ver para crer”,

Pois já não se vê – “apenas se crê,”

a fé, então, torna-se uma espécie de apagão meio as brancas Paredes, janelas negras. Tudo estático

e de uma impotência angustiante. A ansiedade toma conta da folha também branca. O reencontro, mais Apaixonado devido à distância, invade os corações do escritor e do papel.

o tinteiro, retomado, Retorna as origens. Tudo nunca fez tanto sentido quanto agora: A tinta no cargueiro, Céu sem estrelas, nuvens sem teto...

Uma música enche a noite cerceando a escuridão – alta, confusa, estridente, ardente...

Uma musa, uma música. o garfo que cai tilintando sons de metal, confunde-se a um barulhento rádio barato,

De pilhas enferrujadas, meladas que como a noite viram morte enquanto a jovem pan anuncia as “últimas e únicas” notícias aos notívagos de Plantão. Nada mais segura A esperança! até os ruídos, aos poucos evaporam-se nas sombras. Tudo se faz silêncio; Um silêncio cheio de barulhos não identificáveis. Tosses, espirros, bruxismo – falta luz e falta sono e apenas eu, no meu ninho , Ouço atenta as vozes da noite ; são as quatro paredes amareladas que conversam animadamente com uma moldura antiga. parecem gargalhar da situação que, por um triz, Não entro no clima , participando da grande piada, tipo: seria cômico de não fosse trágico”

Isolo-me! Sou eu naquela foto: Tão alienada, tão sem paisagem, tão embalsamada à moldura,

Às paredes, ao chão de tacos. Panos espalhados pelo quarto, um pouco de poluição em pó; coisas comuns enchem a minha Solidão; preenchem o vazio do meu quarto : quarto crescente, lúcia minguante.

De repente, um sopro forte chacoalha o aposento. a chama que ameaça diluir-se em fumaça confunde-se

Ao silêncio, as vozes, aos ruídos do velho rádio. Amarela-se às paredes, penetra na moldura e funde-se à minha foto p&b. Tranqüilizo-me e penso: agora sim somos uno, enfim. Não sou mais eu nem as coisas que me cercam, mas as coisas que me invadem ; as coisas que me tomam e se apoderam. Fruto de horas Silenciosas; nesta nossa companhia, interagimos aquecendo a solidão do quarto. Sinto-me possuída por uma calma quase plana; algumas pontadas rasgam-me as entranhas ...dói o corpo; dói a alma e A memória. Nenhum sino bate as horas.

Pra quê relógio? Pra que saber das horas, se no escuro, o relógio também para e isso, não faz a mínima diferença quando inala-se solidão e escuro por todos os poros; enche-se os pulmões de nadas. Tudo é estranhamente absurdo, insípido, inodoro e sem nenhum sentido. O único sentido é escrever até energizar ou pirar no escuro; escurecer na danação do quarto minguante, crescer no escuro. Molhar o teto, olhar o chão. Esquizofrenizar a solidão, o medo, a demora é a forma mais real e concreta de vencer o pânico na noite de pedra, Agradecendo ao pequeno rádio notícias da Jovem pan...

à usina de Itaipu pela quebra,

E rezar para que tudo acabe ou não

Em pizza,

novamente!



Lúcia Gönczy

domingo, 23 de agosto de 2009

A Tela




A caneta pinta a paisagem
Mistura cores,
Traça meus sonhos,

A tinta solúvel modela meu lirismo;

Na folhagem que dança
A luz das descobertas,
Os acertos e desacertos
Na janela aberta,

Os dedos descrevem a tela,
A paisagem, e o jogo de luzes

Dora Dimolitsas

quinta-feira, 13 de agosto de 2009



Abrindo o Evento do Marcos Asumpção em 26/8 2009




NOSSO PROXIMO EVENTO,MARCOS ASSUNÇÃO A FLOR DE FLOR BELA







A carreira de Marcos, começou a se desenhar em 1995, quando conheceu o crítico e pesquisador musical Ricardo Cravo Albim; logo se tornaram amigos e Ricardo convidou Marcos para participar de seu programa na Rádio MEC, no Rio de Janeiro. A partir daí, incentivado pelo próprio Cravo Albim, teve seu primeiro trabalho montado e produzido – o show “Clave de Luz“.

Em julho de 1997, conheceu o compositor niteroiense Sérgio Castro, que o apresentou ao também compositor e poeta Sergio Natureza, que por sua vez o convidou a participar do show “Balaio do Sampaio“, em homenagem ao cantor e compositor Sergio Sampaio, no Teatro Rival - RJ, ao lado de nomes como Luiz Melodia, Lenine, Zé Renato, Jards Macalé, Renato Piau, Zeca Baleiro, Paulinho Moska, entre outros, com produção do próprio Sérgio Natureza. Começava aí a amizade entre Assumpção e Natureza, e o poeta começou então a produzir o primeiro CD de Marcos.


Durante o ano de 1998, Marcos continuou fazendo shows alternando com as gravações do CD, época em que conheceu muita gente famosa como Jaime Alem (arranjador do CD ), Flávio Venturini , Dalto.


Assumpção teve então seu talento reconhecido e foi aclamado pela crítica como “A Nova Revelação da MPB”, ao participar ao lado de Raimundo Fagner do projeto “Novo Canto”, da Rádio JBFM do Rio de Janeiro, em novembro de 1998. O show foi Record de bilheteria. Convidados, repetiram o show em São Paulo, no SESC Ipiranga. Novamente, recorde de bilheteria em março de 1999 onde Marcos lançou seu primeiro CD. A amizade entre os dois dura até hoje. Durante todo o ano de 1999, Marcos Assumpção fez shows promovendo seu CD em vários locais do Rio e Niterói.


Em julho de 2000 montou o show “Cantar”, dirigido por Niúra Belavinha, com direção musical da amiga, cantora e compositora Lucina, no Teatro Municipal de Niterói – RJ, com lotação esgotada, com direito a Zélia Duncan na platéia. Com cenário e iluminação também por conta de Niúra, o show foi sucesso absoluto na época. Marcos continuou fazendo shows durante o restante do ano de 2000 e todo o ano de 2001.


No primeiro semestre de 2002, lançou o seu segundo CD intitulado “Velho Novo Amor”. Novamente o show de lançamento foi no Teatro Municipal de Niterói e, mais uma vez, lotação esgotada. Apresentou-se em vários programas de rádio e TV do Rio de Janeiro, divulgando seu novo trabalho e fez vários shows no Rio de Janeiro. Participou do projeto “Festa Show - Encontros Musiculturais” no Rio de Janeiro, programa “Palco Popular” na Rádio Bandeirantes AM - RJ, programa “Show do Rio”, na Rádio SAARA- RJ, programa “Som do Rio” na Rádio Centro-FM, “Programa Vip” na TV Bandeirantes - RJ, programa “Show do Mario Rodrigues” na CNT, programa “Atitude.com” na TVE, canal 36 da NET- Niterói, programa “Palco Popular” na TVC- canal 14 da NET- RIO, promovendo seu segundo CD.´


Em 2004, Assumpção lançou seu terceiro CD “BEM NATURAL” com distribuição SONY MUSIC e teve a música “Abre Coração” executada em todo País, inclusive em 8 (oito) praças de Crowley: RJ, SP, Campinas, Porto Alegre, Brasília, BH, Curitiba, Recife, e por conta disso, fez shows por todo o Brasil.


A segunda música de trabalho “Deleta” chegou também nas Crowleys do País e no fundo musical do Programa do Faustão. Finalmente a terceira música trabalhada “Talismã Sem Par”, música inédita de Jorge Vercilo também foi executada pelo Brasil, sendo muito pedida nas rádios de Recife- PE.


Em 2006, Marcos Assumpção gravou seu 4º CD, totalmente MPB e 90% autoral, onde contou com a participação de nomes renomados da MPB. Esse CD, produzido pelo contra-baixista André Neiva, conta com as participações do arranjador e pianista Paulo Calazans, dos bateristas Cláudio Infante , Carlos Bala e Williams Mello, dos violonistas Vitor Biglione, João Castilho e Rogério Meandra, do tecladista Glauton Campelo, do violoncelista Lui Coimbra, das percussões de Marco Lobo, o trompete de Jessé Sadoc, o trombone de Aldivas Ayres, sax e arranjo de metais de Zé Canuto, a cítara de André Gomes, o acordeon de Júlio Teixeira, os arranjos de cordas do maestro Tutuca Borba. André Neiva assina os arranjos de 9 faixas e Paulo Calazans de uma. A concepção e a co-produção é de Marcos Assumpção.


A faixa “Livre pra Você” foi lançada pela radio Nova Brasil FM de São Paulo em todo o Brasil, o que acarretou numa série de shows em várias cidades brasileiras, como São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Salvador.A segunda faixa de trabalho, “Casa vazia” também alcançou grande nível de aceitação nas rádios, assim como “Castiçais”. Outras faixas como “A trilha”, “Caravelas”, “Meu quintal” e “Romã” também alcançaram boa execução nas rádios.


Em 2007, Marcos continuou fazendo shows do cd Quintais e suas músicas cada vez mais executadas nas rádios do País.


Ainda em 2007 estreou como apresentador de programa de tv no quadro CIRCUITO MUSICAL , dentro do programa Circuito Aberto. Nele, Marcos entrevista , toca e canta com outros artistas , músicos, instrumentistas, poetas, produtores, num programa totalmente voltado para a musica. O programa é exibido diariamente em 3 horários pelo canal Cine Brasil TV, que vai ao ar pela NET e TVA em todo o Brasil .


Em 2008, os shows continuaram e Marcos teve algumas musicas inéditas lançadas pelas radios. Também fez a trilha sonora de um programa da TV Aparecida, em São Paulo, com transmissão para todo Brasil. Iniciou a produção de um cd com poemas da poetisa portuguesa Florbela Espanca, musicados por ele, e de um cd de inéditas.


Agora no início de 2009, lança o cd A FLOR DE FLORBELA, e a primeira música de trabalho, SE TU VIESSES VER-ME já figura nas principais rádios do País. Foram utilizados nos arranjos, instrumentos eruditos, barrocos e renascentistas como viola da gamba, oboé, fagote, harpa, baixo acústico, violinos, violas, violoncelos, clarinete, clarone, flautas, gaita, além dos violões de aço, nylon, 12 cordas, dobro, slide, banjo, bandolim, baixo elétrico, órgão hammond, bateria, vassourinha, congas, bumbo, triângulo, etc. Os arranjos, a produção e direção musical são de Marcos Assumpção e Francisco Falcon. Todas as musicas são de Marcos Assumpção sobre poemas de Florbela Espanca.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Raquel Crusoé Loures de Macedo Meira

Raquel Crusoé Loures de Macedo Meira

Muito se tem falado da importância do folclore no sistema educacional e o grande Mário de Andrade já dizia: “ Nada melhor do que as tradições para retemperar a saúde de nossa alma brasileira”.

Só é possível amar o que se conhece e é através do folclore, que conseguimos conduzir crianças e jovens a entender e preservar os elementos culturais da nossa terra e do nosso povo.

Mantendo os traços fundamentais da continuidade tradicional das nações, o folclore se torna elemento importante na fixação do homem à terra.

Alguns programas voltados apenas para o desenvolvimento intelectual, muitas vezes acham-se tão distantes das vivências e experiências imediatas do estudante, que tendem a gerar uma apatia ou sentimentos de que, o que se ensina na escola não tem sentido ou aplicação. É necessário direcioná-los, através de pesquisas, para o sentir, pensar, agir e reagir da comunidade.

Não existem fórmulas mágicas ou sistemas exatos para a pesquisa folclórica, o importante, é ter como ponto de partida, a vivência dos alunos e fatos do dia a dia recolhidos no seu próprio ambiente. A escolha do tema, pode ser sugerida pelo professor, como também pelo aluno, a partir dos fatos comuns do lar, da escola, da vizinhança: linguagem popular, casos contados, medicina popular, brinquedos, competições, comidas e bebidas, arte e artesanato, caça, pesca, agricultura e festas cíclicas.

Além dessas manifestações, uma infinidade de outras poderão ser propostas, se forem comuns na região. Quem mesmo na intimidade nunca usou uma gíria? Será que alguém nunca assistiu uma coroação no mês de maio? Nunca viu um presépio? As crianças não brincam e jogam? Será que alguém da sua casa, ou mesmo você, nunca fez da feira alegre e colorida um consultório? Qual a cidade que não tem a sua farmácia popular com algum conhecido raizeiro numa banca de mercado? Estas e outras interrogações, sempre terão respostas afirmativas tanto no lar quanto nas imediações, pois todas as pessoas em maior ou menor escala, são portadoras do folclore.

Depois da escolha do tema é importante que o aluno seja orientado sobre as normas de conduta ao conversar com os informantes, para criar m clima de simpatia e conquistar a confiança do entrevistado; não fazendo perguntas que induzem respostas, devendo cuidar do vocabulário, usando sempre linguagem acessível.

O pesquisador deve posicionar-se como aprendiz, deixando o informante falar até que se esgote o assunto, não interferindo no meio de uma resposta.
A observação deve ser feita sempre com muita atenção e discrição, muita fidelidade e honestidade ao fazer o registro.

É importante ressaltar que o essencial não é apenas ensinar folclore; mas utilizá-lo como fator didático, numa ou noutra disciplina; onde houver oportunidade para favorecer a compreensão, a memória e a fantasia; ou oferecer centro de interesse ou de relação referente ao que se está ensinando.

Concluindo, já que um dos grandes problemas do Brasil é o êxodo rural e a hipertrofia das cidades, a importância do folclore na educação é indiscutível, pois através do ensino funcional das artes, o indivíduo se sente mais ligado à sua terra.

Por que não transformar a nossa gente em artesãos e artistas especializados, por meio de uma orientação firme e segura? Supertições, lendas e mitos, auxiliam a manifestação do mundo interior dos alunos, os cantos locais e ritmos, elementos nacionalizantes por excelência, devem ser estimulados ao máximo, porque o sentimento de brasilidade, o conhecimento e o amor por essas raízes da terra, se não nascem no lar, precisam nascer na escola.

( Trabalho publicado no Suplemento “Cultura” do “ Minas Gerais” - agosto de 1985)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

FESTA DO LANÇAMENTO DO LIVRO ALMA BRASILEIRA

ALMA BRASILEIRA É UM PROJETO DA SANDRA STABILE
COM CARINHO SANDRA JUNTOU VARIOS POETAS
EM UMA ANTOLOGIA DE POEMAS E OUTRA DE CRONICAS
E EM UMA LINDA FESTA FIZEMOS A FESTA NA CASA DAS ROSAS,
COM O APOIO DO PROYECTO cULTURALSUR PAULISTA, E DA CASA DAS ROSAS.
VEJA AS FOTOS DO EVENTO





domingo, 9 de agosto de 2009

FELIZ DIA DOS PAIS



MEU ESPOSO E EU
DESEJAMOS UM FELIZ DIA DOS PAIS PARA TODOS OS PAIS

Feliz dia dos Pais
Hoje quando levantei, Olhando meu quarto notei.
Muitas fotos de Família, pai, mãe, irmãos,
Abrindo meu armário lá estava
Muitas fotos. Algumas desbotadas,

Fiquei muito tempo lembrando de tantas coisas vividas
Tantas alegrias compartilhadas,lembranças
De um tempo que não volta.

Então tive a certeza que devemos
Sentir todos os sentimentos e dividi-los,
por que é isto que fica.

Este carinho compartilhado,
Este amor dividido
Sentimentos emaranhados.
Bom dia dos Pais

Abraço carinhoso da

DORA DIMOLITSAS