sexta-feira, 29 de junho de 2018






Atiro uma Flecha

Cravo na geografia de teu corpo

E a carne se rasga na fenda do silêncio

.

Atiro a Flecha, e como chamariz

Desvendo os segredos fundidos

Pulsando na madrugada.


É o relógio realinhando o tempo

Reativando todo princípio da natureza

A chave arrebata, e desvenda o castelo.


Dora Dimolitsas

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